December 26, 2014

Maquiagem de dupla nacionalidade

Depois do achado de peças japonesas de roupa sendo vendidas por aqui, descobri que existe uma linha de maquiagem produzida no Japão, na mesma fábrica das que importo, "disfarçada" aqui no Brasil. :O E é a marca do famosíssimo Celso Kamura, Make it Easy.

Logo, é simplesmente inevitável comparar com os produtos japoneses. Pelas embalagens logo se nota que não são tão apelativamente adoráveis como as marcas jovens que a gente admira, mas funcionais e direcionadas pro público brasileiro. E é por isso que eles tem produtos que sempre fizeram falta pra quem quer comprar, por exemplo, bb creams asiáticos que não fossem exclusivamente para tons claros de pele. Como sou descendente, de qualquer forma as cores sempre costumam bater, mas pela textura dele darei preferência para usar em dias menos quentes.

Já que a proposta é uma maquiagem de uma necessaire enxuta, prática e objetiva pro dia-a-dia, venderem apenas o bb cream, o corretivo e o pó para pele é mais do que suficiente. Eu não uso corretivo cremoso e pó NUNCA, mas fiquei especialmente impressionada com eles (apesar de não ter cobertura alta) por não marcarem linhas finas nem ficarem derretendo, que é o meu terror com esse tipo de produto. 


Os batons e glosses são bons produtos, porém eu gostaria que tivessem mais cores disponíveis. Apesar de nas fotos não ficar evidente, o vermelho deles não é tão puro, de fundo meio rosado. A máscara merece destaque por não precisar de mil camadas pra manter os cílios curvados, em pé, bem separadinhos e naturais. Lembram bastante o meu da Dolly Wink que é o meu holy grail atual.  

Só que ainda acho que a maior estrela dessa linha são as sombras e blushes. Tem ótima pigmentação, não acumulam nem derretem na pálpebra (baseado na minha experiência usando o corretivo deles por baixo), tem uma durabilidade satisfatória e as cores são muito bonitas. O mais irônico disso é que normalmente as sombras japonesas são uma porcaria em questão de pigmentação... 

Os únicos que deixaram a desejar, na minha opinião, são o delineador e o lápis, rápidos e fáceis de passar, mas saem com a mesma facilidade e rapidez. Não precisam nem do demaquilante, este que, aliás, funciona muito bem. É relevante citar também que nenhum produto me causou reações indesejadas na pele ou olhos.

de bobs sexy na franja ;x
O que mais me convenceu é, de novo, não ter que depender daquela lástima dos correios e da receita federal. É pagar por um preço justo por itens que são na verdade importados e poder ter a tranquilidade de experimentar, comprar e ter de forma rápida o que você precisa. A Make it Easy (e a Tokyo Brands Project) cobre o gap brasileiro de consumo que enfrentamos em todos os produtos, que é: ou você paga caro por qualidade duvidosa nacional, ou você paga caro por boa qualidade nacional, ou você paga caro por poduto importado de qualidade. É uma chance rara de conseguir fugir disso.


Dá pra comprar online no próprio site deles, mas eu fui ver pessoalmente o serviço completo que o Celso Kamura oferece com essa linha de maquiagem no salão do Shopping Ibirapuera.

O conceito "express" difere da rede Soho em que é tudo tão rápido que os profissionais mal tem como te dar a devida atenção. Eu como adepta do visagismo, acho isso um CRIME. D: No Celso Kamura eles são ligeiros no sentido da eficiência e do "é só chegar": você não precisa agendar - e na verdade é desencentivado a fazê-lo, já que cobram uma taxa por isso. Ótimo para emergências, pra aproveitar o passeio no shopping e descansar, pra quem é péssimo com horários (:x), pra algo mais descompromissado. Acho excelente para serviços como sobrancelha, unhas, hidratação, escovas e maquiagem, sendo estes três últimos os que experimentei. Só faltou ter depilação.

favor reparar nos adesivos do secador :P
Sei que pode parecer suspeito falar isso, mas fui muitíssimo bem atendida e isso foi da recepção, passando por assistentes até à maquiadora: todos muito simpáticos, atenciosos e não demonstravam nenhuma dúvida em seu ofício. Me senti bem segura e quase dormi quando foram lavar e hidratar o cabelo. Achei a massagem no cabelo melhor do que aquelas nas costas de alguns salões, que às vezes me sinto mais desconfortável do que relaxada. :P

Uma pena que a escova desintegrou assim que botei os pézinhos pra fora do shopping com a garoa, mas nada como um cabelo com aquele cheirinho de riqueza de salão! Não sei vocês, mas o shampoo "de sempre" que eu uso em casa não é nem um pouco parecido com o de cabeleireiro. :B Além do perfume, ele ficou macio de verdade com a hidratação. Meu pobre cabelinho chapinhado agradece o trato.


Bônus muito importante (pra mim, pelo menos): a estrutura, ambiente e decoração são excelentes, porque são confortáveis, funcionais e bonitos. Não é qualquer salão por aí que pode com cadeiras Luís XV pretas, ok? Beijos.


make it easy

Celso Kamura Express 

October 27, 2014

Juisi e a lenda do brechó com marcas japonesas

Vocês conseguem imaginar a felicidade da criança há 6 anos atrás - época que ninguém sabia patavina de importação online - de encontrar as suas primeiras peças de marca japonesa em uma loja LOCAL no BRASIL depois de ter (literalmente) sonhado com isso? Lembro até hoje do momento que bati os olhos no casaco da Putumayo e da h.naoto na arara do Juisi by Licquor, que eu tinha ido ingenuamente conhecer como fazia com todos os brechós. Acredito ter sido R$ 100 cada um, em perfeito estado, e que continuam firmes no meu armário como dois dos melhores e mais quentinhos agasalhos que tenho.

Depois disso continuei visitando a loja na esperança de encontrar mais peças de marcas de Harajuku, já que eles continuavam recebendo levas do Japão. No entanto, o máximo que me deparei foram itens mais casuais, como da Earth Music Ecology. A má notícia é que essa Juisi enorme que eu visitava fechou e virou Casa Juisi, que foca mais em aluguel, acervo e arte (que é incrível, mas não tem como levar embora aquelas belezinhas :P). A boa é que esse mês eles voltaram a abrir na mesma antiga rua do Jardins com parceria da marca fofa Laundry e o Tokyo Brands Project (TBP), que, pasmem: é uma importadora com algum esquema conjunto da Toyota que vai trazer peças de Harujuku, Shinjuku e Shibuya (!!!!!!!).

Eu precisava ver isso com meus próprios olhos e fui na primeira semana de lançamento.


O estabelecimento novo está mais compacto, com uma carinha mais de varejo do que brechó de montoeiras de roupas esmagadas, mas mantendo um estilo pessoal charmoso que já era esperado tanto da Juisi quanto da Laundry - a quantidade de produtos está proporcional ao espaço, que é dividido entre as marcas de forma bem equilibrada. A decoração e paisagismo é um show à parte, ficando fácil de visualizar e ficar um bom tempo olhando, experimentando e selecionando todas as peças especiais com calma em um ambiente confortável, bom atendimento e boa localização. 


Mas vamos ao que interessa à maioria aqui: as roupas do Tokyo Brands Project. Eu cheguei lá achando que seriam 1) de segunda mão e 2) que seria um grande catado de marcas aleatórias, porém eu estava enganada em ambas. 8D Todas as roupas são novas em folha, imaculadas e com etiqueta. As brands iniciais são as seguintes, sendo as três primeiras em maior quantidade: Titty & Co, Wakatsuki Chinatsu (wc), Chimera Park, Lead e Browny, Junior Sweet, Dukkah e Dispark, que são marcas da Wego

Também é válido vasculhar as araras da Juisi, porque sempre tem as peças japonesas usadas "perdidas" nelas! Nesse dia encontrei um trench coat bonitão da Uniqlo e um vestido incrível da A/T, que só não experimentei, porque "ah, se fosse preto...". :P

Camiseta sailor Browny R$ 95, cardigan Titty & Co R$ 144, moletom Dispark R$ 130, camisa mint Titty & Co R$ 146.

Moletom WC R$ 155, vestido "hello" Browny R$ 185, vestido unicórnios Dispark R$ 153, vestido renda WC R$ 228.

Essa é só uma amostra do que tinha por lá, mas são 2 araras cheias de roupas adoráveis. <3 O que tinha mais eram vestidinhos, camisetas, blusinhas, peças de meia estação e jaquetas. Em menor número calças e apenas um modelo de saia. No futuro (previsão de 6 em 6 meses) devem aparecer produtos masculinos, acessórios e uma variedade maior de estilos, já que essa primeira leva é no geral bem girly/seiso/otona kawaii que deve agradar especialmente as gyarus de plantão. Os tamanhos são aqueles que vocês já sabem: muitos são únicos e vão de pequenos há muito pequenos. :P Ok, na verdade é P e M, mas é o P e M japonês.

Enfim, pirei, achei revolucionário. Poder comprar em loja local é uma benção: ver o produto na sua frente, NOVO, poder experimentar, escolher, não pagar frete, shopping service, alfândega, correr risco do correio perder seu pacote, esperar 2 meses, etc. Achei R$ 100 em camisetas um pouco demais, mas as jaquetas e casaquinhos em geral estão com preços muito bons levando em conta todas essas vantagens!

As características da moda japonesa podem ser apreciadas por todos, afinal a qualidade é incrível, muitas das tendências do mainstream tem suas origens lá e esses designs em particular estão bem acessíveis ao gosto da maioria, mas essa é uma oportunidade de ouro pra quem sempre gostou de j-fashion e eu espero que a gente ainda veja esse mercado sair da informalidade e crescer muito mais! Então não esqueçam de comentar aí quais marcas vocês gostariam que trouxessem! 


Se você vai de metrô, é só sair da estação Consolação e descer a Rua Augusta até chegar na Alameda Tietê, super fácil!
E se você não for de SP, acho que podem ficar tranquilos: pelo que eu entendi, a TBP lançará uma loja online em breve. [edit: AQUI a loja, no Rakuten brasileiro, e surpresa: também está à venda no nosso le café AQUI! :D]

Alameda Tietê, 168 (sobreloja simpática com varanda "mori")
(11) 3064-4661
13:00 às 20:00

August 8, 2014

Review - móvel para acessórios

Estão na moda esses móveis super bonitinhos com detalhes românticos, cores mais contemporâneas e preços mais em conta. Já não era sem tempo, porque em geral esse tipo de produto é um ABSURDO DE CARO (mas já reclamei disso antes aqui), e resulta em muitos quartos (e casas) sem decoração legal, porque fica inacessível para maioria das pessoas.

Eu "descobri" que existia esses porta-jóias tamanho gigante na 25 de março, que apesar de ser a meca das tralhas chinesas baratas, era diferenciado, de qualidade diferente e também custava a partir de R$ 1000. -_- Desde então fiquei na vontade e comecei a pesquisar outras opções, e aí começaram a surgir essas lojas bacanas que ofereciam peças de MDF com uma base padrão super em conta que vem de sabe-se lá onde, mas que podem ser personalizadas e quebram um baita galho. A que eu acabei comprando, eu conheci por acaso quando fiquei ilhada da chuva no carnaval no Shopping Butantã, que tem uma feirinha de "artesanato" de domingos e feriados. Se chama Woodstock Artes.


O diferencial que me fez finalmente decidir comprar (além do preço justo, cerca de R$ 300) foi a liberdade total de customização que oferecem, e assim eu poderia pedir a peça exatamente como eu queria, não precisando mais ficar procurando pelo modelo perfeito pela eternidade. Eu pude escolher a partir da base como eu queria a tampa (com vidro ou sem), com ou sem o pé, os tamanhos das gavetas, cor (era essencial combinar com o restante da mobília, que não é branca como a maioria das que vendem por aí), acabamento, puxadores, detalhes das portas, divisórias removíveis, etc. Pra mim é o maior LUXO poder ter algo tão personalizado hoje em dia. Até o atendimento segue esse conceito, é de uma educação de dar gosto: te tratam como um indivíduo e não respondem qualquer porcaria por e-mail (alô, rustika!! :/). O pagamento pode ser feito por depósito, cartão no local, pagseguro e paypal. A entrega é feita sem taxas pra quem mora perto ou pelos correios mediante frete, com o produto bem embalado e protegido. Foi muita facilidade pra não ficar tentada a comprar. :x


Apesar de não ser uma peça em madeira maciça do jeito que costumo dar preferência, é uma espécie de móvel que dá para se permitir esse desapego, por não ser algo extremamente essencial (como uma cama :P). O acabamento, no entanto, não é 100% meticuloso, notem que alguns dos puxadores não estão simétricos e a pintura tem alguns "buracos". Também reparei que a durabilidade não vai ser tão grande, pois qualquer contato maior risca o material ou deixa marcas. O tempo de espera foi maior do que o previsto por conta de algum pepino na fábrica, e, apesar de eu não estar com pressa, encomendei em março e chegou apenas em julho.


Mas, no geral, estou realmente muito satisfeita. É uma delícia o móvel ser exatamente como eu queria, não ter custado uma nota e poder organizar melhor minhas bijuterias, acessórios e meias sem socar tudo em 38954894589 caixas diferentes, além de me servir como criado mudo - ter mais de mais de uma função é uma idéia que apóio e também uma necessidade para espaços pequenos!  


July 19, 2014

Memory tea party e programa Kawaii International

Organizado pela embaixadora Akemi Matsuda, esse meeting fez parte do cronograma brasileiro de gravações do produtor do programa Kawaii International do canal NHK. Tudo indica que ele ficou mais de um mês (!) no país nessa época da Copa, visitando algumas das cidades-sede. Só Deus sabe o que ele filmou em Cuiabá e se isso tinha algo relacionado à j-fashion, mas posso dizer o que sei de São Paulo: além desse tea party, teve entrevista com algumas lolitas, visita aos estúdios do Maurício de Sousa (?) e cobertura do Festival do Japão.


Um resumo de como foi: 

- Ele filmou os outfits de cada participante individualmente, de corpo inteiro e dos detalhes.

- Fizeram a coreografia da música da Misako Aoki, Lolitina (e eu fugi e me escondi atrás do stand da Devas :x).
- Foi pedido que cada pessoa levasse um objeto especial que marcou sua história como lolita, por isso uma por uma mostrou o que havia trazido. Eu não consegui pensar em nada com tanto apego em relação ao estilo, apesar de ter feito sim impacto na minha vida de várias formas, então na falta de algo mais simbólico e poético, levei a primeira revista de j-fashion que comprei, uma kera de 2003. Apenas outra pessoa (toca aí por não ter me deixado sozinha o/) levou uma revista, que por acaso era a Made in Japan que eu e a Akemi aparecemos, então foi muito curioso estar ali presente (e eu perder a chance de tirar foto com elas, damn). A maioria das meninas presentes falaram com o coração sobre como lolita, a Akemi e as amizades relacionadas representam algo tão importante pra elas. Isso gerou uma avalanche de lágrimas contagiosas. haha Nunca vi tantas em um meeting lolita (nem o produtor do programa escapou)!


- Recebemos a presença ilustre e virtual da Misako Aoki, que enviou um vídeo especialmente para esse meeting. Foi curtinho, mas muito especial a consideração que teve de fazer isso, falando diretamente pros brasileiros o quanto apreciava o país. 


- E enquanto tudo isso acontecia... o livro dela estava sendo vendido oficialmente nesse meeting e as coisas lindas da loja Devas também.


Dei muita sorte de sentar na mesa certa, compatível com meu skill de etiqueta em tea parties. 8D Formada pela Berta, Raquel, duas Carols, dois potes de açúcar, porque só um não basta (eu abomino, mas elas usaram por mim e por umas 5 pessoas :p) e 3 travessas de sanduíches. Mas nossos vizinhos também eram incríveis, conheci indivíduos adoráveis e divertidos nesse dia, que dificilmente conseguiria nos meetings fechados que costumo ir, ou nos abertos para toda a comunidade que são cheios demais. Esse tanto de fotos não faz justiça, mas o que vale é a intenção!


A temperatura estava perfeita para usar lolita, então pude usar exatamente o que eu queria: meu segundo dream dress da Victorian Maiden, Regimental Stripe. Pela origem militar e britânica, combinei com um badge no chapéu, botas, meias argyle e vestido aberto para aparecer a saia vermelha por baixo. Ao olhar as fotos achei que ela acabou se destacando mais do que eu gostaria por causa da cor forte e não pareceu tão harmonizado quanto imaginei que estava olhando no espelho, mas era um dos únicos detalhes não tão clichês que eu estava contando... Mudaria algumas coisas, mas acho que no geral estava bem no jeito que gosto de usar.


roupas e acessórios
peruca: yh520 (tao bao)
broche badge com penas: tao bao
chapéu: tao bao
colar gate keeper: selfmade
vestido Regimental Stripe: victorian maiden
camisa: le carrousel
saia: selfmade
meia-calça argyle: tao bao
bootas: doppo (generalli shoes)
bolsa: metamorphose
anel de coroa: le café
anel de chave: le café
anéis alice in wonderland: paris kid´s

maquiagem
lasting white cream foundation natural ocher 01: dhc
concealer cover & stretch 01 light beige: canmake
blush cupcake all over - raspberry mousse cake: etude
sombras: the balm
máscara para sobrancelha: heavy rotation
delineador líquido: heroine make
batom intense color 33: o boticário
cílios superiores JU04: nuts

O local 

Conhecer a Teakettle já estava na minha to-do list há muito tempo e essa foi a oportunidade perfeita para as minhas expectativas serem superadas. A casa de chá tem tudo: grande espaço, de ambientes para casais aos que comportam várias pessoas, mesas ao ar livre, sofás, lareira, pianos, decoração adorável, conforto, boa comida, bons chás, atendimento excepcional. Fotografar lá é como registrar outfits lolita: sempre vai ter um detalhe em todo canto que você olhar. A dona Sylvia, a proprietária, é como se fosse uma avó, que te recebe com toda a simpatia em casa, te enche de comida e te deixa quentinho e confortável o tempo inteiro. :P Agora que sei que o estabelecimento não fica do outro lado da cidade (pra mim, ao menos) como as Condimentos da vida, pretendo voltar assim que puder, para meetings lolita ou não.


Por conta das restrições alimentares que eu tenho no momento, não pude provar muita coisa do que foi servido, mas foi basicamente: água aromatizada, que de supreendente tinha apenas a aparência - o gosto de água filtrada da Sabesp sobressaía mais do que as frutinhas exóticas e da hortelã... a mineral viria a calhar. Talvez a qualidade da água possa ter interferido nos chás, mas não foi tão perceptível pro meu paladar quanto a água que não foi aquecida ou felizmente usaram uma diferente. O chá Maria Antonieta, nome que costuma ser associado com florais, é na verdade uma mistura do verde com outras ervas e estava maravilhoso, suave, lembrando mais o chá branco (meu preferido). O de amarena, um tipo de cereja, foi possivelmente uma das únicas infusões que já experimentei na vida que não me causou completo repúdio por conta de gosto artificial e ácido, que além de tudo tinha uma cor maravilhosa. Nada melhor do que ir em um local especializado que vai te servir chás e infusões de verdade, não aquelas farsas industrializadas que se vê por aí. :P



Também experimentei rice crackers com mascarpone singelos e deliciosos que o chef fez exclusivamente na hora pra mim e se eu não tivesse insistido, nem deixariam eu pagar. :o Impressionante como são atenciosos com cada um dos convidados. Minha aposta é que os R$ 35 realmente valeram pra quem podia aproveitar 100% do tea party e comer e beber à vontade só maravilhas a tarde inteira.


Achei que foi um azar que o tea party tenha sido em uma sexta e não ter dado tempo de a notícia espalhar para que mais pessoas comparecessem, e que a maior parte da comunidade j-fashion nem tenha ficado sabendo que as gravações estavam sendo feitas. Seria interessante que um programa tão importante quanto esse, que o mundo inteiro vai assistir, pudesse mostrar que existem muito mais pessoas interessadas aqui no país (nem que fosse na Anime Friends), mas é assim que funcionam gravações de TV, não é? É tudo muito urgente e rápido (o tea party em si foi apenas das 13hs até as 17hs), e a passagem deles por aqui não foi diferente: cada pessoa contatada simplesmente ia dançando conforme a música.

Por outro lado, fiquei aliviada que nesse dia não tivemos que atuar, fingir ou dar entrevistas, apenas aproveitar o meeting (mesmo que tendo duas câmeras sempre à espreita, é claro) e o produtor era realmente muito simpático. Eu fiquei impressionada com a organização, empenho e entusiasmo dos que estava presentes, e torço para que seja isso que transpareça no programa. Ainda assim isso não me tira a ansiedade de ver o que exatamente será mostrado, então rezemos! 

O programa vai ao ar dia 26 desse mês (teoricamente às 12:10 e 18:00) com reprise no dia 27 (às 00:10 e 6:10), e como se não bastasse, outros trechos sobre o Brasil devem aparecer em programas futuros, em setembro e novembro. Dá pra assistir pela TV à cabo se a sua tiver o canal NHK incluso ou pelo site ao vivo [EDIT: não foi dessa vez que passaram as gravações do tea party, que devem ficar pra setembro mesmo. No entanto, mostaram outras cenas gravadas no país no bloco "Kawaii around the world" com a Akemi Matsuda, Carol Ruiz e o Festival do Japão]. Normalmente as pessoas colocam no youtube depois, então se eu souber de qualquer coisa, anunciarei na página do blog

Por hora, fiquem com o vídeo que fizemos lá. Acho que transmite muito bem como foi o meeting e toda a emoção que emanava dele. <3



Fotos e vídeo: Matheus Pinheiro
Fotos da comida e outras que tirei: flickr

July 14, 2014

Chá de cozinha da Ichigo

Como de costume fomos bem recebidas e atendidas na maravilhosa Brigadeiro. Nós e os pacotes ficamos muito bem acomodados dominando uma das "suítes", que era de tamanho perfeito para a quantia de convidados. Pudermos comer, conversar, tirar fotos, esparramar todas as embalagens vermelhas e rosas pelo chão e fazer as brincadeiras do chá sem sermos perturbadas.

da esquerda pra direita em cima: rika, le fay, jujuba, porcelania, aline, mãe da jujuba. em baixo: mari, lívia, keka, karine e ichigo 

Descobrimos que a Ichigo lê mentes ou tem visão de raio-x, porque só tem essas duas possibilidades pra acertar que uma caixa quadrada tinha TALHERES PRA SALADA (que foi meu humilde presente). Nem todos os quilos de plástico bolha que me empenhei em colocar na embalagem escaparam das técnicas sobrenaturais da chef Ichigo. U_U E ela acertou uma boa quantia dos pacotes, o que resultou em mico coletivo envolvendo 2 câmeras e 1 harlem shake, mas também fomos agraciados com várias dancinhas e performances dela, muahaha!

ichigo usando todos os 6 sentidos  para descobrir o conteúdo dos pacotes. pelo poder do morango! o/



A Ichigo devia estar no outfit mais épico que eu já tinha visto ela usando, pois era ao mesmo tempo elaborado e representava muito bem a imagem que tenho dela - uma mistura de mulherão com menina fofa - e, creio eu, também das coisas que gosta, com as cores, padrões e estampas preferidas. Nada mais justo, já que o dia era dela, para ela, como uma princesa. <3

foto da esquerda by karine
essa eu deveria colocar em um porta-retrato. :B maior orgulho ter tirado foto (by jujuba) junto com essas duas 
E não deu tempo de registrar os looks direito, nem mesmo o meu próprio, mas aí vão algumas fotos...

foto da esquerda by porcelania
Para meetings tenho preferido outfits mais confortáveis, que me permitem mais mobilidade, menos preocupação e menos calor, porém acabei ficando apenas semi-satisfeita com esse. O penteado improvisado estava desmontando e a roupa não tinha  silhueta que eu procurei nem ficava como deveria o tempo inteiro... mas isso é o de menos, porque não me impediu de me divertir pela primeira vez com esse tipo de chá que costuma anteceder casamentos, bebês, etc.

roupas e acessórios
broche de camafeu: tao bao 
chapéu: le café 
cinto: tao bao 
camisa: le carrousel 
saia: axes femme (tao bao) 
meia estampada: tutu anna (tao bao) 
meia transparente com dourado: tao bao 
oxfords: tao bao 
bolsa: sechuna 
anel de pérola: tao bao 
anel de rosa: tao bao 
anel de coroa: le café 

maquiagem
lasting white cream foundation natural ocher 01: dhc
delineador líquido: heroine make 
cílios superiores parciais little devil: diamond lash

reparem na expressão de "fila de lolitas no caixa" da menininha 
Me sinto na obrigação de agradecer à Mari e à Érika que se empenharam organizando maravilhosamente mesmo com todos os contratempos, e à todo mundo que participou, mesmo a distância mandando os presentes, porque realmente demonstrou muito carinho entre pessoas queridas e foi muito bonito ver todos se ajudando. <3

E para finalizar, food sweet porn básico, porque quando se vai na Brigadeiro é quase uma obrigação. :x